sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ROMARIA E DNJ CARMO DO RIO VERDE-GO

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PASTORAL DA JUVENTUDE - Nosso Jeito de Ser

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PASTORAL DA JUVENTUDE
Nosso jeito de ser
Marcionei Miguel da Silva

A Pastoral da Juventude reinventa caminhos, cria oportunidades, abre as portas para o diálogo e mantém viva sua memória. O grito da juventude é o grito da Igreja. Somos Igreja que busca libertação a partir da marcha marcada pelas pegadas impregnada de sentido histórico, de sorriso e de acampamentos. Os violões “choram” melodias proféticas e as vozes declamam lágrimas poéticas. O nosso intuito é “brigar” pelo nosso “lugar teológico”. É preciso reinventar o passo, conscientizar as massas e trabalhar as grandes causas de maneira personalizada. Queremos defender nossos espaços, garantir nossos direitos e continuar nosso processo contínuo de formação, tanto para jovens quanto para adultos que estão fazendo um trabalho na área da assessoria. Sabemos que é tempo de multiplicar sonhos, fortalecer nossa memória dos 25 anos do DNJ e mostrar a nossa “cara” nas atividades permanentes. Acreditamos que os heróis de hoje não são individuais, mas coletivos. O grande “herói” do nosso tempo é a organização e essa bandeira a Pastoral da Juventude carrega em seu peito. Não é uma pessoa isolada que vai fazer o novo acontecer, mas os inúmeros núcleos, nas mais diferentes comunidades, nas CEBs (Comunidade Eclesial de Base), nas Escolas Bíblicas, nas Jornadas das Juventudes, no CAJO (Curso de Assessores de Jovens), no curso de Animadores para as nossas lideranças e na prioridade da realidade juvenil em todos os planos pastorais de nossas dioceses de nosso imenso Brasil.
Preocupa-nos o mundo do crack e das drogas em geral, da violência, das fragilidades formativas, dos esvaziamentos familiares e do isolamento. As notícias mais importantes não estão sendo veiculadas. Não vivemos “só” de Copa do Mundo e Olimpíadas. As grandes iniciativas, a defesa pela vida e a preocupação com o meio ambiente nos deixam, deveras, angustiados. O que podemos fazer para que a outra metade do nosso país não seja devastada pelas queimadas? O que podemos fazer para que outros jovens não sejam vítimas do preconceito e da violência dentro do próprio lar? O que podemos fazer para que as crianças possam ser amadas por todos nós como prioridade absoluta? A nossa Igreja é a soma de todas as forças, em especial da juventude que busca uma maior unidade nas diferenças. As opiniões diferentes não podem nos esmagar e nem omitir as nossas opiniões.
Queremos nossos cantos de volta, nossas bandeiras nas praças, nossas vozes nos microfones e nossas preces no coração e na vida. Também sabemos ser místicos e trabalhamos nossos símbolos de maneira profunda e transformadora. Estamos de olho nas grandes causas nacionais, no problema do Belo Monte e do Xingu, das barragens que estão atrapalhando a vida de tantas pessoas humildes e simples e das propostas políticas que escondem muitas verdades. A nossa luta é com os últimos, com os mais fracos, com os mais pobres, com aqueles que não tem pão pra comer. Queremos justiça e dignidade para todos. A nossa luta está enraizada na teologia Latino-Americana e caminha em plena comunhão com o Evangelho. O nosso olhar se volta para o outro, para o rosto do outro, para aquele que acredita no respiro da vida.
Não precisamos fazer tudo sozinho, mas temos que fazer muita coisa ao mesmo tempo, porque somos em muitos, somos grandes, somos fortes, somos unidos e somos propagadores da Boa-Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não vamos deixar de ler teologia, espiritualidade, filosofia, sociologia e pedagogia. Queremos jovens bem preparados para enfrentar os grandes vazios de nossa sociedade que o princípio do não compromisso gerou. É hora de preparar as bases para firmar o alicerce, pois a construção de um outro mundo possível está apenas começando. Isso é Pastoral da Juventude, esse é o nosso jeito de ser.



terça-feira, 28 de setembro de 2010




Toda essa tribo querida da Pastoral da Juventude,

Celebrar o Jubileu de 25 anos de caminhada merece todo o respeito e toda a paixão.


Não vou dar muitos conselhos para vocês, porque de conselhos que ficam em conselho, está cheia a Igreja e o Mundo. Além do mais, vocês já sabem tudo e estão dispostos/as a caminhar com os olhos e coração abertos.

Eu cito com frequência o poema de um jovem poeta colombiano. Vale para vocês. "Sólo tres cosas tenía / para su viaje el romero: / los ojos abiertos a la lejanía, / atento el oído y el paso ligero[2].". Fazendo questão de que o Caminho seja ELE. A graça e o compromisso de nossas vidas é sermos seguidores/as de Jesus de Nazaré. "Gritar o Evangelho com a vida". Optando pelos pobres e pela militância popular. Sendo Igreja inculturada, comprometida, "esperançada e esperançadora", como diziam os mártires jesuítas de El Salvador.

Com 25 anos de caminhada vocês estão espertos/as. Agora se trata de renovar radicalmente o compromisso batismal e as Pastorais da Juventude.

Para todos/as, um forte abraço e a paz subversiva do Evangelho.

Dom Pedro Casaldáliga[3]

________________________________________ [1] Mensagem enviada por Dom Pedro, por ocasião dos 25 anos do Dia Nacional da Juventude, em 29/04/2010
[2] “O romeiro só tinha três coisas para a viagem: os olhos abertos para o horizonte, os ouvidos atentos e o passo ligeiro”
[3] Bispo emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia - MT

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CARTA DA REDE AS PASTORAIS DA JUVENTUDE

"há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto"


Queridos/as jovens e assessores/as,


A Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude esteve reunida entre os dias 12 e 16 de setembro, em seu XII Encontro. Em meio ao frio gaúcho, em São Leopoldo/RS, nos aquecemos com a esperança da vida que brota da ação evangelizadora das Pastorais da Juventude do Brasil.

A Rede Brasileira nasce de uma experiência de Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus que, por dar testemunho d´Ele, se compromete com uma ação pastoral, do cuidado fiel com a vida.

Essa é também a experiência que marca a existência das Pastorais da Juventude, como ação eclesial da Igreja junto dos/as jovens. A Rede Brasileira acredita na revitalização dessa ação pastoral da Igreja, na necessidade do fortalecimento do cuidado com a vida e a ação das PJs, do re-encantamento com essa experiência que marca a vida da Igreja junto dos/as jovens.

A existência das Pastorais da Juventude é resultado do esforço da Igreja na organização de sua ação eclesial no meio juvenil. A importância histórica das Pastorais da Juventude na vivência do processo de educação da fé nos milhares de grupos juvenis no Brasil, nas comunidades e meios específicos, aponta para sua relevância no trabalho orgânico à Igreja, protagonizado pelos/as próprios jovens.

Esse é um serviço da Igreja que precisa de acompanhamento. No seu XII Encontro, a Rede Brasileira reafirma:

· A importância do acompanhamento específico da Igreja às Pastorais da Juventude, em nível nacional e nos regionais e dioceses;

· A necessidade de as Pastorais da Juventude priorizarem o fortalecimento dos grupos de jovens e o acompanhamento do processo de educação da fé, em comunhão com a vida da Igreja e no diálogo com outros grupos e movimentos.

· O fortalecimento da Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens como ação em defesa da vida da juventude.



Reafirmamos também nosso apoio a essa experiência tão fundamental para a vida da juventude e da Igreja. Somos amigos/as, membros da mesma comunidade de seguidores de Jesus, o que fortalece nossa comunhão e solidariedade. Colocamos-nos, no compromisso pastoral, a favor da vida dos/as jovens e da caminhada das Pastorais da Juventude no Brasil.

Que a fidelidade a Jesus Cristo e ao seu Projeto de Reino seja sempre a inspiração das Pastorais da Juventude e de suas coordenações e de todos os pastores responsáveis por acompanhar essa experiência de Igreja no Brasil.



Abraço carinhoso e solidário,

Ass. de Promoção Humana e Cidadania Juvenil - TRILHA CIDADÃ/RS
Anchietanum - Centro de Juventude/ SP
CAJU - Casa da Juventude Pe. Burnier/ GO
CCJ - Centro de Capacitação da Juventude/ SP
Instituto de Formação Juvenil do Maranhão/ MA
Instituto de Juventude Contemporânea/ CE
Instituto de Pastoral de Juventude Leste 2/ MG
Instituto Pastoral de Juventude/ RS
Instituto Paulista da Juventude/ SP
Centro Marista de Juventude de Natal/ RN
Centro Marista de Colatina/ ES
Centro Popular Vida e Juventude/ DF

*Centros e Institutos Presentes no XII Encontro da Rede Brasileira

DNJ

domingo, 22 de agosto de 2010

Campanha Nacional Contra o Extermínio de Jovens

quarta-feira, 21 de julho de 2010




Lançada no dia 28 de novembro, em Ipatinga, interior de Minas Gerais, a Campanha Nacional contra o Extermínio de Jovens mobiliza as diversas Pastorais da Juventude do Brasil, que assumiram a luta em defesa da juventude, como medida prioritária e urgente.

A Campanha Nacional começou em 2008, durante a preparação da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil. O objetivo é construir uma cultura de paz, em defesa da vida da juventude, denunciando as estruturas sociais que geram violência e morte.

A iniciativa está baseada em três eixos. O primeiro se refere à Formação Política e trabalho de base, com ações de conscientização da juventude quanto aos debates de segurança pública e direitos humanos.

O segundo foca nas ações de mobilização da sociedade e divulgação da campanha e o terceiro ponto diz respeito ao monitoramento e denúncia quanto a violação dos direitos humanos exercido pela mídia. A ideia é produzir estudos e realizar seminários de reflexão sobre as temáticas que envolvem a questão da violência contra os jovens.

De acordo com uma pesquisa sobre o índice de violência contra adolescentes e jovens, publicada no início deste semestre pelo Observatório de Favelas, de 2006 até 2012, devem ter morrido, por assassinato, aproximadamente 33 mil jovens no Brasil. Felipe informa que Recife, capital de Pernambuco, na região Nordeste, está classificada como a cidade que apresenta os maiores índices de morte por armas de fogo.

A situação de violência contra os jovens vem preocupando, cada vez mais, a juventude brasileira. A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que são os jovens entre 15 e 24 anos de idade, os que mais sofrem agressões físicas, sobretudo, negros e negras.

O próximo ato da campanha é o lançamento do texto-base que será divulgado em janeiro do próximo ano. Ao longo de 2010, diversas atividades estão programadas a fim de fortalecer a luta em defesa da vida e dos direitos da juventude.

Estão previstas a realização do Seminário Nacional de Avaliação e Monitoramento da Campanha, que acontecerá em julho do ano que vem, e também das pré-marchas locais que articularão a Grande Marcha Nacional, marcada para acontecer em 2011.


Fonte: CASADAJUVENTUDE.org.br

EM BREVE - Novo site da Pastoral da Juventude



















O Site da Pastoral da Juventude está em manutenção.